Compositor: Luis Gaieta / Nex Daimond
Se para acabar os problemas
De cada nação
Os abraços falsos dados
Fossem a solução
Se todos os sorrisos
Fossem de coração
Como seria o teu mundo fala para nós irmão
Se todo bem que tu fizeste, se transformasse em milhões
E todo mal que fazes se transformasse em miséria
Rico ou pobre, vem cá falar para nós
Seja sincero, quem tu serias hoje?
Ouço os cantos dos pássaros
Com o som da liberdade
Vão enxotando lágrimas
Com o dom do bel-prazer
Vejo queda dos bárbaros
Levando atrocidade
Amortecendo a lástima
Do ensejo e do querer
Pois, a hora é agora
De largar a revolta
De doar-se como escora
Dos que estão a nossa volta
E entenda que eu e você
Somos uma coisa só
E tentar te maltratar
É alastrar a minha ferida
Acabou-se o clichê
Somos terra, somos pó
E o amor aqui é lugar
Para vivermos sem medida
É hora de mudar e acordar, e dizer chega
Chega dessa opressão e a exploração de homem para homem, (chega!)
Chega dessa inveja e a ganância que nos cega
Chega de soberba e ambições que nos consomem
Esqueça a dor e o remorso
E não precisa dizer nada
O braço sincero
Não precisa de palavra
Se cada promessa fosse cumprida
Cada falha reconhecida
Se cada pessoa fosse bem-vida
Em qualquer lugar
Se cada socorro uma ajuda
Se cada esmola uma comida
Se cada pessoa fosse bem-vida
Em qualquer lugar seria bem melhor
E o que vale a roupa cara
O que vale a sua fama
Se vive sem amplexo
Sem conforto e ternura
Vem e diz-me o que vale
Ouro e prata mas sem alma
E viver um complexo
Da mentira e amargura
Saia do quadrado
De paredes da aparência
Que apresentam-lhe opolência
Com a alma na retrete
A vida é como um quadro
Se não pinta complacência
A tinta perde prudência
E o vazio se reflete
Desligue a telivisão
E assista de perto a vida
Assista aqui criança
Que não tem para quem chorar
Assista aqui o ancião
Que aspira a hora da sua ida
Em busca da bonança
Mas, não vê quem abraçar
Pinta rostos com alegria
Como Rose de Luna
Troque abraços por sorrisos
Para preencher a lacuna
Esqueça a dor e o remorso
E não precisa dizer nada
O braço sincero
Não precisa de palavra
Se cada promessa fosse cumprida
Cada falha reconhecida
Se cada pessoa fosse bem-vida
Em qualquer lugar
Se cada socorro uma ajuda
Se cada esmola uma comida
Se cada pessoa fosse bem-vida
Em qualquer lugar seria bem melhor